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Bairro da zona centro-sul de São Paulo, começou apenas como parte de um caminho onde os tropeiros faziam parada, denominado Cruz das Almas, por existir por ali uma cruz onde se acendiam velas e colocavam imagens de santos em homenagem aos mortos. Uma das histórias que sobreviveu por séculos conta que, no local, ladrões assassinaram dois irmãos tropeiros gaúchos, daí porque foi montado este pequeno santuário.
Em 1910 foi construída a capela de Santa Cruz, no cruzamento das ruas Santa Cruz e Domingos de Morais (hoje fora do distrito). Sete anos mais tarde a capela foi elevada à condição de paróquia sob a invocação de Nossa Senhora da Saúde. Ao redor da igreja, surgiu um núcleo de moradores formado principalmente pelos recém-chegados imigrantes orientais e europeus, especialmente japoneses e alemães.
Nossa Senhora da Saúde.
Com o passar do tempo, o velho nome "Nossa Senhora da Saúde" foi sendo abreviado e se transformou simplesmente em "Saúde", que deu nome ao distrito criado em 1925. Na mesma época, a Prefeitura reservou uma grande área denominada "Bosque da Saúde", hoje um bairro de alto padrão da cidade, mas que na época era apenas uma área verde freqüentada nos finais de semana por pessoas que queriam fazer piqueniques. [1]
Em 14 de setembro de 1974, o bairro foi um dos primeiros a ser atendidos pelo Metrô de São Paulo. Isso acabou servindo como elemento propulsor da procura por imóveis na região, bem como do aumento do comércio e do setor de serviços, o que torna a Saúde um dos distritos com melhor infra-estrutura para se viver e trabalhar na capital.
Por ser um distrito de classe média alta, o local conta com uma série de condomínios de alto padrão, além de supermercados e do Shopping Plaza Sul.



Planalto Paulista (bairro de São Paulo)

O Planalto Paulista é um bairro nobre da cidade de São Paulo, localizado na Zona Centro-Sul da cidade, distante 6 km do centro, pertencente ao distrito de Saúde, vizinho aos bairros de Moema, Mirandopólis, São Judas e do Aeroporto de Congonhas, sendo eminentemente um bairro residencial.
O bairro surgiu na década de 1940 com a abertura da Avenida Indianópolis, que o corta de ponta a ponta. Faz ainda fronteira com a Avenida dos Bandeirantes e Avenida José Maria Whitaker. Assim como em partes do bairro de Moema, o nome de suas avenidas, ruas e alamedas evocam nomes de Índias ou de tribos indígenas.
Dentre os logradouros mais importantes, destacam-se além das duas principais avenidas: Avenidas Nhandu, Piassanguaba, Itacira, Irerê, Ceci, Aratans, Moaci, Miruna, Alameda dos Guatás, Guainumbis, Guaiases, entre outras.
O bairro é intensamente arborizado, um exemplo desta vegetação urbana é a Avenida Odila (já chamada de Rua do Pomar), ela contém diversas árvores frutíferas, formando um corredor de árvores em seu trajeto.[1] Atualmente alguns de seus moradores constituem a Sociedade dos Amigos do Planalto Paulista, entidade que trabalha pela proteção e conservação do bairro. O bairro abriga duas escolas estaduais de Ensino Médio, a EE Prof. Alberto Levy e a EE Rui Bloem, que possuem arquitetura diferenciada com relação à maioria das escolas públicas e a primeira tem um grande bosque no seu terreno, além de serem escolas de referência do ensino público da cidade.[2] Abriga também a sede do Serasa.